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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nei Lopes

 Embora pouco presente sob os holofortes da mídia principal, Nei Lopes é hoje um homem muito importante na cultura brasileira.
 Sambista, compositor popular e, hoje, cada vez mais escritor, Nei vem, desde pelo menos 80 anos, marcando decisivamente seu espaço, ás vezes com guinadas surpreendentes.
 Ligado às escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro (como compositor) e Vila Isabel (como dirigente), hoje mantém com elas ligações puramente afetivas. Compositor profissional desde 1972, vem,desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteias discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, e parcerias com músicos com Guinga , Zé Renato, Fátima Guedes e Moacyr Luz, esse que culminou com sua participação no projeto "Ouro Negro", em homenagem ao maestro Moacir Santos. O trabalho resultou em cinco elogiadas letras, escritas para canções do homenageado, gravadas em CD por Milton Nascimento, Gilberto Gil, João Bosco, Djavan e Ed Motta.
 Intérprete de suas próprias canções, Nei Lopes tem vários discos gravados, em registris solo ou em conjunto com outros artistas, como CD "Nei Lopes- De Letra & Música" (Velas,2000), em que recebe como convidados Alcione, Chico Nobre, Dunga, Arlindo Cruz & Sombrinha, Zé Renato, Toque de Prima, Fátima Gudes e Zeca Pagodinho. Em 2004, lança, pela FINA FLOR o CD PARTIDO AO CUBO.
 Em televisão, Nei Lopes escreveu e apresentou, entre outros musicais, "Pagode"(Rede Globo, 1987); "Dia Nacional do Samba"(Manchete, 1998); "Pesença Negra"(TV-E, Rede Brasil, 1995; e "Saravá, Tio Samba"(Idem, 1996).
 Em teatro, encenou "Oh, Que Delícia de Negras!", revista musical, com partitura de Cláudio Jorge(Teatro Rival, 1989) ; "Clementina"(1999) e "O Rancho da Sereia"(2000) com elenco da alunos de teatro do Centro Cultural José Bonifácio, da Prefeitura do Rio.
 No plano internacional, Nei Lopes apresentou-se em 1997 em Angola, em espetáculos nas cidades de Luanda, Benguela, Lobito e Lubango, nas comemorações do "Festival do Trabalho", em 1987; e em Havana, Cuba, no "Festival Internacional da Juventude", em 1997 e no Cubadisco, em maio de 2001.
 Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ), Nei Lopes é autor, também, de vasta obra publicada em livros e assemelhados.
 Em 2001, Nei Lopes lança pela Dantes Editora, um livro, encomendado, sobre História e curiosidades bem-humoradas dos subúrbios cariocas. Chama-se "Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos".
 Em fevereiro de 2003, lança, pela Edições Folha Seca & Casa da Palavra, o livro "Sambeabá, o que não se aprende na Escola". Em 2004, sua Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana é lançada pela Editora Summus.
 Vendo todas essas obras de Nei Lopes, vemos que ele é um grande homem de muita sabedoria, que é escritor e compositor, que luta contra o racismo e entende de samba!
Obrigado por conferir a biografia do Nei aqui no blog !
Aguardo sua visita novamente !
Beijos da Carol !

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